Introdução
Este estudo aborda as duas correntes teológicas, sendo que uma
trabalha com base na hermenêutica profunda, dentro do bom senso; Porém, a outra
trabalha no sentido oposto. A Teologia Apostólica, pela tradição cristã, os
apóstolos, também chamados de discípulos de Jesus, foram os judeus enviados
como indicado pela palavra grega “ἀπόστολος”, para pregar o Evangelho,
inicialmente apenas aos judeus e depois também aos gentios, em todo o mundo
antigo. Ver: (At. 1: 7 – 8).
1. A palavra
Apóstolo:
A
palavra apóstolo, “gr. Apóstolo” significa um mensageiro, alguém
que foi enviado com ordens, foi usado com referência ao próprio Cristo. Em
outras passagens é usado com referência aos doze, que foram chamados para esse
ofício por nosso Senhor Jesus, durante o Seu ministério terreno, com referência
a Paulo, chamado para o apostolado pelo Senhor ressurreto, depois de subir ao
céu; e para com Barnabé, especialmente designado pelo Espírito Santo. Com
referências a Matias, escolhido por sortes para tomar o lugar de Judas
Iscariotes, embora Matias jamais seja realmente mencionado como apóstolo,
diz-se dele: “E foi contado com os
onze”. Ver: (Mt.10: 1 - 8;
Hb.3: 1; At. 14: 14; At. 13: 2; At. 1: 15 – 26). “Jfas”.
O que diz a Bíblia:
Segundo a bíblia,
está implícito que um apóstolo é alguém que foi testemunha ocular da
ressurreição de Cristo, isto é, deve ter visto o Senhor ressuscitado. O Novo Testamento
não diz que Barnabé, chamado apóstolo, viu Cristo após a sua ressurreição, mas
se tal qualificação estava implícita ao apostolado, ele devia ter sido tal
testemunha. E, a bíblia não afirma que o Apóstolo São Paulo viu Jesus antes de
sua conversão, mas a bíblia afirma que Jesus apareceu a ele no caminho de
Damasco, logo após toda a sua história, é chamado ao Apostolado para pregar aos
gentios e reis, bem como os filhos de Israel. Ver: (At. 1: 22 - 26; I Co.
9: 1; At. 9: 1 – 16; At. 14: 14).
A Comissão tinha que
ser direta de Jesus:
a. O primeiro Século: A comissão para ser
apóstolo tinha que ser direta de Jesus;
E não houve outros indivíduos que pudessem ter sido considerados apóstolos no
primeiro século. Os dados acima estabelecem, contudo, dois pontos principais;
em primeiro lugar, mesmo se houvesse outros apóstolos, eles eram com certeza um
grupo seleto, “pois poucos tinham as
duas qualificações necessárias para o oficio, do qual o Apóstolo Paulo foi o último membro comissionado”. Ver: (I Co. 15: 8).
b. A exclusão: É evidente que foi excluída qualquer possibilidade
de haver algum apóstolo comissionado por Deus após São Paulo. Ninguém pode,
depois do primeiro século, alegar ter recebido um comissionamento direto de
Jesus, através de uma visão ou revelação, para o ofício do apostolado. Ver: (Gl. 1: 7 – 9).
c. A autoridade: “Nenhuma pessoa que não tivesse recebido diretamente de
Jesus a autoridade para escrever a Palavra de Deus pela inspiração do Espírito
Santo, ou recebido tal comissionamento por um dos apóstolos, não podia ser
considerado apóstolo”. Tal fato é
corroborado não só pela evidência bíblica, mas também pela história da Igreja
no processo de reconhecimento do cânon. Isto significa que, estando o número de
livros da Bíblia completos, a Palavra de Deus tendo sido por Ele mesmo
produzido e preservada por dois mil anos, não é possível que haja apóstolos
após a completude do cânon no primeiro século. Ver: (Mt. 10: 1 – 2; Mt. 28: 18 – 20; I Tm.2: 5 - 7).
d. O Papel dos Apóstolos na Igreja: Da mesma maneira, “o
apóstolo João descreve o edifício da Igreja de Deus glorificada, tendo os
apóstolos como fundamento”; Então,
veio um dos sete anjos com sete taças cheias dos últimos sete flagelos; e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa
do Cordeiro; e me transportou, em
espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade,
Jerusalém, que descia do Céu, da parte de Deus, a qual tem a Glória de Deus. O
seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe
cristalina. “Tinha grande e alta
muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes
inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas
se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da
cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze
apóstolos do Cordeiro”. É evidente que o número doze exerce uma
grande influência dentro da Escatologia Bíblica. Ver: (Ap. 21: 9 – 14).
O papel do Apóstolo:
Foi evidenciado, segundo
exposto acima, que o papel do Apóstolo, é ser uma testemunha conforme o livro
dos Atos dos apóstolos, da vida e morte de Cristo e o percurso de sua
trajetória terrena. Ver: (At. 1: 8). “Jfas”.
O Legado:
Vivenciando
os livros dos apóstolos, Jesus Cristo, realizando sua primeira reunião com seus
discípulos, delegou autoridade para iniciar o apostolado, como: Anunciar o Evangelho da salvação,
curar enfermos, libertar as almas aprisionadas no pecado, ressuscitar mortos, batizar
em nome do Pai, Filho e Espírito Santo e ensinar a guardar todas as coisas que
Ele havia ensinado, afirmando que estaria monitorando a Igreja até o fim desta
geração. “O legado que Jesus
outorgou a Igreja através dos Apóstolos é baseado na forma da Nova Aliança em
que Ele havia deixado”. Ver: (Mt. 10: 1- 8; Mt. 28:
18 – 20; Mt.18: 18 - 22; Mc. 6: 7 – 13;
Lc. 9: 1 -6).
A Nova Aliança:
Segundo
a Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse, houve sete alianças, sendo que a última
foi estabelecida através de Jesus Cristo, direto com a Igreja através dos
Apóstolos, que vivenciaram sua trajetória, morte e ressurreição. Após a
ressurreição de Cristo, Ele aparece aos seus discípulos e para os que estavam
presente, os quais viram que era ELE mesmo em pessoa. Jesus apareceu em uma só
vez para mais de quinhentas pessoas, comeu pão, peixe e bebeu água com os
discípulos, com o corpo já glorificado. Ver: (Mt. 26: 27 – 28; Lc. 22: 19 – 20; Lc. 24: 41 - 43; I Co. 11: 23 – 26; Hb.9: 14 - 15)
A Escolha:
A escolha
foi sucessivamente logo no princípio da vida pública do Senhor Jesus, quando os
apóstolos eram tidos como homens leigos pelas altas dignidades judaicas, as
quais tiveram diante de si a Pedro e a João, nenhum deles possuía grau elevado
de cultura. Jesus deu atenção ao seu preparo espiritual; e, ainda assim, até
aos últimos dias, não tinham compreendido a missão de Cristo, acreditando que
Ele iria estabelecer um reino temporal, dormiam na hora de sua angústia no
Jardim, e o abandonaram no momento de Sua morte. Também eram chamados de
discípulos; Pedro, Thiago, filhos de Zebedeu, e João, possuíam compreensão mais
clara das instruções de Jesus. Ver: (At. 4: 13; Mt. 20: 20 – 28;
Mc. 10: 35 – 45; At. 1: 6; Mt. 26: 40; Mt. 26: 56; Mc. 14: 50; Mt. 11: 1; Mt.
14: 26; Mt. 20: 17; Jo. 20: 2).
A escolha dos doze
Apóstolos:
Assim
como o profeta no Antigo Testamento tinha a autoridade de Deus para escrever e
falar ao povo em nome de Deus, o Apóstolo no novo testamento tem esta mesma
autoridade; Porém, “o Apóstolo jamais é tido como profeta”. É somente
aquele que viu Jesus em carne, ou em
espírito; Por exemplo, os discípulos que andaram com Jesus; e Paulo que antes,
sendo Saulo viu Jesus glorificado. A escolha dos doze Apóstolos, que
foram os seguintes: “Simão chamado Pedro, Thiago, João,
André, Filipe, Bartolomeu, Matheus, Tomé, Thiago filho de Alfeu, Zebedeu
chamado Tadeu, Simão o zelote, Mathias”. Ver: (I Ts. 2: 13; II Pd. 1: 1;
Ef. 1: 1; I Pd. 1: 1; Mc. 3: 13 – 18; At. 1: 15 – 26). “Jfas”.
Os falsos apóstolos:
Para
os falsos apóstolos, é importante saber que este estudo é baseado na Teologia
semântica profunda, em conexão a hermenêutica e exegese. A farsa é que a
Teologia empírica rejeita o bom senso da Ética moral. E, desta forma entra em
ação a síndrome da patologia para formar a inversão de valores, criando para si,
nomes ambíguos para sua própria perdição. É uma forma de enaltecer o seu
próprio ego, em conexão com o marketing internacional, que já virou pandemia através
de uma Teologia da prosperidade. Ver: (II Co. 11: 12 - 15; Gl.1: 7 - 9 ).
A Síndrome dos
apóstolos falsos:
A
Síndrome dos apóstolos falsos e não verdadeiros, que mentem a respeito de seus
trabalhos, e se disfarçam como verdadeiros apóstolos de Cristo, e se vestem de
roupas brancas como se fosse médico de boas palavras, prometendo que vão
resolver os problemas; consulta com hora marcada através de secretarias, e
pagando uma taxa dizendo que é para obra do Senhor Jesus. O Apóstolo Paulo
adverte que não é de admirar, pois até Satanás pode se transformar e parecer um
anjo de luz. Assim, é muito natural que os seus servidores se disfarcem em
pessoas que fazem o bem. No fim, eles receberão exatamente o que merecem
segundo a advertência da Bíblia Sagrada de nosso Senhor Jesus. Ver:
(II Co. 11: 13 -15; II Pd. 2: 1 - 3,
15).
Relativização
da Palavra de Deus:
a- A Síndrome de Satanás,
no primeiro livro da bíblia, colocou Adão e Eva mediante a uma dúvida: “É assim que Deus disse: não comereis
de toda a árvore do jardim?”, primeiro ele afirma que Deus disse. Depois põe em
dúvida o que Deus disse, acrescentando uma interrogação. A dúvida foi acolhida. Ver: (Gn.
3: 2).
b- A palavra de Deus foi
alterada: Depois que a dúvida foi
acolhida, a palavra de Deus pôde ser alterada. A mulher acrescentou à palavra
de Deus, algo que ele não dissera:
“Nem tocares nela”. Era o principio da Relativização da palavra de Deus. Se
alguém altera para mais, também altera para menos ou nega. Ver: (Gn.
3: 3 - 4). “Jfas”.
Os Líderes ambíguos:
Eles se
apresentam com máscara, e Síndrome de lúcifer no meio cristão. Praticando
augúrios; Promovendo sinais e sintomas na Assembléia dos Santos. Manifestam-se
como originais, como pano de fundo para a manifestação do mal. O eixo é
satisfazer o seu próprio ego. Isso especialmente acontece nos ambientes
religiosos onde há pessoas que se sentem divinamente elevadas. Moralmente formosas
perfeitas em conduta, exaltadas no status da fé, insaciáveis em suas ambições
religiosas e pretensamente possuidoras de todas as revelações de Deus. Nesses
ambientes, a Síndrome tem seu cenário ideal para se apresentar e se expandir
sem limites, porque na primeira rebelião; a de Lúcifer, o ambiente era dessa
forma. Em relação à Igreja Cristã, possuída por maldade, perversidade e
megalomania semelhantes às Igrejas dos períodos negros da História do passado. Ver:
(Ez. 28: 1- 14; Is. 14: 13; II Pd.
2: 1-3, 15).
A crença:
A
crença de que não existem apóstolos vivos nos dias de hoje, não tem total base
bíblica. Apóstolos é o nome dos homens escolhidos por Jesus Cristo, para serem
testemunhas oculares dos acontecimentos de sua vida, depois de Sua ressurreição,
e para dar testemunho DELE à humanidade. Ver: (Mt. 10: 2 - 8; At. 1:
21 - 22; I Co. 9: 1 - 2). “Jfas”.
Os Apóstolos e as escrituras:
a. Os
Apóstolos e as Escrituras: O essencial para o entendimento do papel dos
apóstolos, é o fato de que o “Novo
Testamento foi escrito por eles e por seus companheiros mais próximos, sob a
inspiração de Deus”. A eles foi
dada, pelo Espírito Santo, a habilidade de se lembrarem precisamente das
palavras e ensinamentos de Jesus, para que as ensinassem de maneira verbal e
escrita. Ver: (At. 1: 7 – 17)
.
b. Jesus
disse aos seus discípulos: Mais tarde, chamados apóstolos, “Isto
vos tenho dito, estando ainda convosco; que o Consolador, o Espírito Santo, a
quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar
tudo o que vos tenho dito”. Ver: (Jo. 14: 25 – 26; At. 1:
1 - 8).
c. Os Apóstolos: E, por causa disso, os apóstolos
consideraram explicitamente seus escritos, como sendo o mesmo nível de
inspiração e autoridade do Antigo Testamento. Eles tinham consciência que seus
escritos também eram as Escrituras inspiradas de Deus. Eis alguns exemplos: “para
que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos
profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos
apóstolos”. Ver: (II Pd. 3: 2).
Jesus
deixou doze Apóstolos:
a. Jesus deixou doze Apóstolos: E, em virtude de seu ofício apostólico, tinham a
autoridade para receber a revelação direta da Palavra de Deus, e escrevê-las
para o uso da Igreja. Isso, na verdade, foi historicamente o primeiro critério
para que um documento fosse considerado, na Igreja Primitiva, como sendo parte
do Novo Testamento.
b. Que dizer os Livros dos Evangelhos: Os de Marcos e Lucas, do livro de Atos, da
epístola aos Hebreus e a epístola de Judas? Marcos, Lucas e Judas, não eram
apóstolos, e não se sabe com certeza quem foi o autor da epístola aos Hebreus.
Tais livros foram aceitos pela Igreja Primitiva, porque além de outros fatores,
seus autores eram companheiros próximos dos apóstolos, e escreveram sob sua
supervisão. A evidência bíblica e histórica, é que Lucas escrevia sob a
supervisão de Paulo, e Marcos sob a supervisão de Pedro. Judas era irmão de
Jesus. A epístola aos Hebreus era considerada por muitos como sendo de autoria
de Paulo, e outros a consideraram como autêntica por refletir claramente os
ensinamentos dos apóstolos.
O Novo Testamento:
O Novo
Testamento menciona três ofícios de liderança na Igreja: apóstolos, presbíteros ou bispos e pastores; os três termos são
usados nas Escrituras significando o mesmo ofício, e diáconos. É evidente que
as igrejas cristãs têm através dos séculos, instituído padrões diferentes de
governo eclesiástico, divergindo quanto ao entendimento mais apropriado do
modelo bíblico. Historicamente, entretanto, houve um consenso de que o ofício
apostólico não mais existe na Igreja. Ver: (Tt. 1: 5 – 7; At. 20: 17; 28).
O que é
apóstolo?
a. O que é Apóstolo: É evidente que apóstolo está em primeiro lugar no corpo de Cristo, pois
bem, vocês são o corpo de Cristo e cada um é uma parte desse corpo. Na igreja,
Deus pôs tudo no lugar certo: em
primeiro lugar os apóstolos; em segundo os profetas; e em terceiro os mestres.
Em seguida, pôs os que fazem milagres, depois os que têm dom de curar, ajudar,
liderar ou em falar línguas estranhas. Nem todos são apóstolos, profetas ou
mestres. Nem todos têm o dom de fazer milagres, curar doenças, falar em línguas
estranhas ou explicar o que essas línguas querem dizer. Ver: (I Co. 12: 27 – 30). “Jfas”.
b. O Corpo de Cristo: E, foi “Jesus quem deu dons à pessoas, ELE escolheu alguns para serem:
apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres da igreja. Ele fez isso
para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo
de Cristo”. Ver:
(Ef. 4: 11 – 12).
c. A palavra apóstolo: Ela vem do grego, e significa
enviar, mas não apenas no sentido de mandar, como se manda um objeto, por
exemplo. A derivação da palavra “Apostellein” confere o significado de enviar
uma pessoa, sob a autoridade de quem manda, e da responsabilidade de quem vai.
d. O Apóstolo São Paulo: Antes, como um perseguidor dos
cristãos, aprovou a morte de Estevão. Saulo, como era chamado, teve
uma visão de Jesus, em sua visão Jesus perguntou a ele o porquê de
persegui-lo. Saulo ficou cego, e após três dias, se encontrou com Ananias
em Damasco. Neste encontro, Ananias confirmou a visão de Jesus, e
Saulo pôde ver novamente. Tendo recebido o batismo, Saulo mudou o nome para
Paulo, e passou a pregar a palavra de Deus. Paulo só foi chamado de
apóstolo, porque teve uma visão de Jesus, confirmada por Ananias. Então, o
próprio Jesus o chamou, mesmo sendo em uma visão. Portanto, Apóstolo é aquele
que foi enviado por Jesus, para pregar sua palavra. Ver: (At. 8; At. 9).
As considerações de
Paulo:
a. As considerações de Paulo: E, Paulo, sob
a inspiração do Espírito Santo, nos diz que os apóstolos tiveram um papel
definido no plano de Deus, para a edificação de sua Igreja. Ele diz aos Efésios,
que os apóstolos e profetas foram o fundamento da Igreja: “E, assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos
dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Portanto, é evidente que os
apóstolos são o sustentáculo da igreja, e ninguém pode alterar. Ver: (Ef. 2: 19 – 20).
b. O Novo Testamento: O fato do Novo
Testamento ter sido produzido de uma maneira ou de outra, pelos apóstolos, é de
vital importância para o entendimento do apostolado. Os apóstolos foram
comissionados diretamente por Jesus, para trazerem suas Palavras inspiradas à
Igreja. Ninguém tinha o direito de alegar ter autoridade divina para seus
escritos, se esta pessoa não fosse um apóstolo ou um de seus companheiros. Ver: (At. 1: 7 – 8).
c. É Impossível: Jamais na história subseqüente da
Igreja, teve o direito de incluir seus escritos nas Escrituras Sagradas, pois o
cânon da Bíblia foi completado após a morte do Apóstolo João, que foi o último.
Isso por si só indica claramente que, se houvesse apóstolos em qualquer época
após o período no Novo Testamento, seus escritos poderiam ser incluídos nas
Escrituras, e todos os cristãos estariam obrigados a aceitá-los como sendo a
Palavra de Deus. Sendo isso impossível, é impossível que haja apóstolos após o
primeiro século, muito menos nos dias de hoje. “Jfas”.
A
Preocupação:
Os Apóstolos delegados por Cristo tinham uma
preocupação de manter a continuidade dos “DOZE”,
segundo as escrituras de Gênesis a Apocalipse, havia uma contagem do Número
Doze, exemplo: doze pedras retiradas
na passagem do mar vermelho, doze Tribos de Israel, doze pedras retiradas do
rio Jordão, doze portas da Nova Jerusalém, doze fundamentos da cidade Santa que
estará os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro e os doze anjos que estarão
guardando a entrada e saída. E, na Nova Aliança, fechando com os doze Apóstolos
do Cordeiro, que receberam o legado direto de Cristo.
a- Em três ocasiões
diferentes: E, por se destacarem dos outros em privilégios
especiais, as medidas tomadas para preencher o lugar vago no apostolado,
indicam que o número dos apóstolos fixados originariamente em doze, devia ser
conservado, pelo motivo que este número correspondia ao número das doze
tribos de Israel. Havia dois homens, que possuíam as qualidades necessárias
para serem eleitos, eram José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o
Justo, e Matias. A sorte caiu sobre este que foi eleito em lugar de Judas; E,
a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste, produziu transformação
espiritual nos apóstolos, habilitando-os para a grande obra, para a qual
haviam sido chamados para a evangelização do mundo. Paulo foi divinamente
escolhido, e chamado para a árdua tarefa de pregar o Evangelho aos reis e gentios. Ver: (At. 1: 15 – 26;Jd.1:
20; Sl. 109: 8; At. 2: 1 – 47; At. 9: 1 – 31; At. 26: 1 - 20).
b- Não andou com Jesus: Enquanto
esteve na terra, alcançou as qualidades apostólicas por tê-lo visto depois da
sua ressurreição. Ele podia dizer como disse em sua carta aos Coríntios: Não
sou eu apóstolo? Não vi eu a Nosso Senhor Jesus Cristo? Todos foram fiéis até
a morte, e alguns, pelo menos, senão a maioria selou o seu testemunho de
Jesus com o sacrifício de seu próprio sangue. A palavra apóstolo é aplicada em
sentido menos restrito no Novo Testamento, a homens que possuíam dons
apostólicos. Neste caso está, por exemplo, Barnabé, que foi companheiro de
Paulo. Este nome também é aplicado a Jesus. Ver: ( I Co. 9: 11; At. 13:
3; At. 14: 4 – 14; Hb. 3: 1).
c- Apóstolo: Palavra esta significa mais do que mensageiro: a sua significação literal é a de enviado, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. O apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador. O estudo primário da significação de “apóstolo”, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: “chamada, educação, missão”. A chamada é o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo com a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles “pescadores de homens”. É o próprio Jesus que, para os fins de Sua missão, toma a iniciativa de chamar. A educação, na primeira parte do Evangelho, são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se mencionada uma direta instrução do seu Mestre. Ver: (Mc. 1: 16 – 20; Mc. 4: 10 – 25, 35 – 41; Mc. 6: 7 – 11, 31 – 52; Mc. 8: 14 – 21).
Conclusão
Segundo exposto acima, em conexão, a bíblia
descarta a possibilidade de que possa haver apóstolos após a primeira geração
da Igreja no primeiro século. Como conseqüência, certamente não a apóstolos
nos dias de hoje. Os apóstolos eram um grupo seleto de testemunhas oculares
de Jesus Cristo, comissionados pelo próprio Jesus. Somente eles tinham a
autoridade para escrever ou supervisionar a redação das Escrituras. O cânon
da Palavra de Deus, estando completo, não pode ser expandido por nenhum
documento, e, portanto, não há nenhum apóstolo moderno que tenha tal
autoridade. Ao mesmo tempo, nenhuma pessoa que não tenha essa autoridade pode
ser considerada um apóstolo. DEUS, não mais confere revelações infalíveis a
ninguém. As revelações infalíveis de Deus se encontram exclusivamente no
cânon completo das Escrituras. “É importante salientar que o ministério dos apóstolos continua na
Igreja hoje, não em pessoas que se denominam
apóstolos”, mas no Novo
Testamento. Cada vez que a Palavra de Deus no Novo Testamento é lida e
proclamada, o ministério apostólico cumpre o seu papel. Os apóstolos do
primeiro século vivem hoje na Igreja através da Palavra nos dada por Deus por
intermédio deles. Segundo a Palavra de Deus, Paulo foi o último apóstolo. Os
únicos ofícios que permanecem na Igreja, ainda que haja diversos ministérios
são os de pastor ou presbítero, ou bispo; e, os três termos significando o mesmo
ofício no Novo Testamento e de diácono. “É evidente que a Teologia empírica rejeita o bom senso e a Ética moral,
pois são duas correntes que se chocam, desta forma entram em sincronia a
heresia e a profanação no sagrado”.
“Jfas”.
Agradecimentos:
Ao meu querido e amado neto Dr. Carlos
Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na
digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.
Consultas:
Bíblia de Estudo Pentecostal - 1997
Bíblia de Estudo Dake.
Bíblia Viva Mundo Cristão - 3º Edição
Dicionário John D. Davis
Pequena Enciclopédia Bíblica - O.S.
Boyer
Dicionário Aurélio - 7º Edição
E pesquisas: Site
Bibliografia:
OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em
Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A
igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial;
À queda do homem e a providência de Deus; Apostila inglesa; Bíbliologia;
Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado;
Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano;
Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual
Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão
e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da
Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos Céus; Viene Jesús en
español; Teologia da Música; A Igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação;
Teologia Apostólica; Teologia do dizimo;
Dados pessoais:
José Fernandes Alves dos Santos (AD Canoas/RS),
Evangelista, conferencista internacional e membro do conselho de Ética
pastoral. Seu ministério e chamada são voltados predominantemente para a
Educação Cristã, a partir de estudos que abordam: Teologia, Escatologia,
Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática e Pedagogia Cristã;
Autor de 50 Apostilas Escatológicas.
Experiências:
1) Foi pastor aux; 1°Coord. EBD; 1°Coord. Missão.
2)Fundador da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES, Contratado pela Prefeitura
Municipal de Canoas/RS. 3) Estagio de Três anos na Biblioteca Publica da
Prefeitura de Canoas/RS; E Coord. De Internet; Ex-membro da Diretoria Acadêmica
do Departamento de Ação Social - (Unilasalle Canoas).
Educação:
3°Semestre de Letras, 4°Semestre de Teologia
(Unilasalle Canoas); Formado em União de Capelania Evangélico (UCEBRAS).
Atualmente:
Militar - Res. Psicólogo Pastoral e Industrial,
Capelão Militar Evangélico e membro da UMERGS (União dos Militares
Evangélicos/RS), na qual atuo como 1º Secretário e Coordenador da Região
Metropolitana de Porto Alegre, fundador e diretor do Departamento de Capelania
e Monitor do Curso de Capelania.
Telefones: +55
(51):/98274-7975
(Tim)/99959-7698 (Vivo).
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