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sábado, 19 de outubro de 2013

Apostolic Theology

Introdução

Este estudo aborda as duas correntes teológicas, sendo que uma trabalha com base na hermenêutica profunda, dentro do bom senso; Porém, a outra trabalha no sentido oposto. A Teologia Apostólica, pela tradição cristã, os apóstolos, também chamados de discípulos de Jesus, foram os judeus enviados como indicado pela palavra grega ἀπόστολος”, para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus e depois também aos gentios, em todo o mundo antigo. Ver: (At. 1: 7 – 8).

1. A palavra Apóstolo:

A palavra apóstolo, gr. Apóstolo significa um mensageiro, alguém que foi enviado com ordens, foi usado com referência ao próprio Cristo. Em outras passagens é usado com referência aos doze, que foram chamados para esse ofício por nosso Senhor Jesus, durante o Seu ministério terreno, com referência a Paulo, chamado para o apostolado pelo Senhor ressurreto, depois de subir ao céu; e para com Barnabé, especialmente designado pelo Espírito Santo. Com referências a Matias, escolhido por sortes para tomar o lugar de Judas Iscariotes, embora Matias jamais seja realmente mencionado como apóstolo, diz-se dele: E foi contado com os onze”. Ver: (Mt.10: 1 - 8; Hb.3: 1; At. 14: 14; At. 13: 2; At. 1: 15 – 26). “Jfas”.

O que diz a Bíblia:

Segundo a bíblia, está implícito que um apóstolo é alguém que foi testemunha ocular da ressurreição de Cristo, isto é, deve ter visto o Senhor ressuscitado. O Novo Testamento não diz que Barnabé, chamado apóstolo, viu Cristo após a sua ressurreição, mas se tal qualificação estava implícita ao apostolado, ele devia ter sido tal testemunha. E, a bíblia não afirma que o Apóstolo São Paulo viu Jesus antes de sua conversão, mas a bíblia afirma que Jesus apareceu a ele no caminho de Damasco, logo após toda a sua história, é chamado ao Apostolado para pregar aos gentios e reis, bem como os filhos de Israel. Ver: (At. 1: 22 - 26; I Co. 9: 1; At. 9: 1 – 16; At. 14: 14).

A Comissão tinha que ser direta de Jesus:

a. O primeiro Século: A comissão para ser apóstolo tinha que ser direta de Jesus; E não houve outros indivíduos que pudessem ter sido considerados apóstolos no primeiro século. Os dados acima estabelecem, contudo, dois pontos principais; em primeiro lugar, mesmo se houvesse outros apóstolos, eles eram com certeza um grupo seleto, pois poucos tinham as duas qualificações necessárias para o oficio, do qual o Apóstolo Paulo foi o último membro comissionado”. Ver: (I Co. 15: 8).

b. A exclusão: É evidente que foi excluída qualquer possibilidade de haver algum apóstolo comissionado por Deus após São Paulo. Ninguém pode, depois do primeiro século, alegar ter recebido um comissionamento direto de Jesus, através de uma visão ou revelação, para o ofício do apostolado. Ver: (Gl. 1: 7 – 9).

c. A autoridade:Nenhuma pessoa que não tivesse recebido diretamente de Jesus a autoridade para escrever a Palavra de Deus pela inspiração do Espírito Santo, ou recebido tal comissionamento por um dos apóstolos, não podia ser considerado apóstolo”. Tal fato é corroborado não só pela evidência bíblica, mas também pela história da Igreja no processo de reconhecimento do cânon. Isto significa que, estando o número de livros da Bíblia completos, a Palavra de Deus tendo sido por Ele mesmo produzido e preservada por dois mil anos, não é possível que haja apóstolos após a completude do cânon no primeiro século. Ver: (Mt. 10: 1 – 2; Mt. 28: 18 – 20; I Tm.2: 5 - 7).

d. O Papel dos Apóstolos na Igreja: Da mesma maneira, o apóstolo João descreve o edifício da Igreja de Deus glorificada, tendo os apóstolos como fundamento”; Então, veio um dos sete anjos com sete taças cheias dos últimos sete flagelos; e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do Céu, da parte de Deus, a qual tem a Glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro”. É evidente que o número doze exerce uma grande influência dentro da Escatologia Bíblica. Ver: (Ap. 21: 9 – 14).

O papel do Apóstolo:

Foi evidenciado, segundo exposto acima, que o papel do Apóstolo, é ser uma testemunha conforme o livro dos Atos dos apóstolos, da vida e morte de Cristo e o percurso de sua trajetória terrena. Ver: (At. 1: 8). “Jfas”.

O Legado:

Vivenciando os livros dos apóstolos, Jesus Cristo, realizando sua primeira reunião com seus discípulos, delegou autoridade para iniciar o apostolado, como: Anunciar o Evangelho da salvação, curar enfermos, libertar as almas aprisionadas no pecado, ressuscitar mortos, batizar em nome do Pai, Filho e Espírito Santo e ensinar a guardar todas as coisas que Ele havia ensinado, afirmando que estaria monitorando a Igreja até o fim desta geração. O legado que Jesus outorgou a Igreja através dos Apóstolos é baseado na forma da Nova Aliança em que Ele havia deixado”.  Ver: (Mt. 10: 1- 8; Mt. 28: 18 – 20;  Mt.18: 18 - 22; Mc. 6: 7 – 13; Lc. 9: 1 -6).

A Nova Aliança:

Segundo a Bíblia Sagrada, de Gênesis a Apocalipse, houve sete alianças, sendo que a última foi estabelecida através de Jesus Cristo, direto com a Igreja através dos Apóstolos, que vivenciaram sua trajetória, morte e ressurreição. Após a ressurreição de Cristo, Ele aparece aos seus discípulos e para os que estavam presente, os quais viram que era ELE mesmo em pessoa. Jesus apareceu em uma só vez para mais de quinhentas pessoas, comeu pão, peixe e bebeu água com os discípulos, com o corpo já glorificado. Ver: (Mt. 26: 27 – 28; Lc. 22: 19 – 20; Lc. 24: 41 - 43; I Co. 11: 23 – 26; Hb.9: 14 - 15)

A Escolha:

A escolha foi sucessivamente logo no princípio da vida pública do Senhor Jesus, quando os apóstolos eram tidos como homens leigos pelas altas dignidades judaicas, as quais tiveram diante de si a Pedro e a João, nenhum deles possuía grau elevado de cultura. Jesus deu atenção ao seu preparo espiritual; e, ainda assim, até aos últimos dias, não tinham compreendido a missão de Cristo, acreditando que Ele iria estabelecer um reino temporal, dormiam na hora de sua angústia no Jardim, e o abandonaram no momento de Sua morte. Também eram chamados de discípulos; Pedro, Thiago, filhos de Zebedeu, e João, possuíam compreensão mais clara das instruções de Jesus. Ver: (At. 4: 13; Mt. 20: 20 – 28; Mc. 10: 35 – 45; At. 1: 6; Mt. 26: 40; Mt. 26: 56; Mc. 14: 50; Mt. 11: 1; Mt. 14: 26; Mt. 20: 17; Jo. 20: 2).

A escolha dos doze Apóstolos:

Assim como o profeta no Antigo Testamento tinha a autoridade de Deus para escrever e falar ao povo em nome de Deus, o Apóstolo no novo testamento tem esta mesma autoridade; Porém, o Apóstolo jamais é tido como profeta”. É somente aquele que viu Jesus em carne, ou em espírito; Por exemplo, os discípulos que andaram com Jesus; e Paulo que antes, sendo Saulo viu Jesus glorificado. A escolha dos doze Apóstolos, que foram os seguintes: Simão chamado Pedro, Thiago, João, André, Filipe, Bartolomeu, Matheus, Tomé, Thiago filho de Alfeu, Zebedeu chamado Tadeu, Simão o zelote, Mathias”. Ver: (I Ts. 2: 13; II Pd. 1: 1; Ef. 1: 1; I Pd. 1: 1; Mc. 3: 13 – 18; At. 1: 15 – 26). “Jfas”.

Os falsos apóstolos:  

Para os falsos apóstolos, é importante saber que este estudo é baseado na Teologia semântica profunda, em conexão a hermenêutica e exegese. A farsa é que a Teologia empírica rejeita o bom senso da Ética moral. E, desta forma entra em ação a síndrome da patologia para formar a inversão de valores, criando para si, nomes ambíguos para sua própria perdição. É uma forma de enaltecer o seu próprio ego, em conexão com o marketing internacional, que já virou pandemia através de uma Teologia da prosperidade. Ver: (II Co. 11: 12 - 15; Gl.1: 7 - 9 ).  

A Síndrome dos apóstolos falsos:

A Síndrome dos apóstolos falsos e não verdadeiros, que mentem a respeito de seus trabalhos, e se disfarçam como verdadeiros apóstolos de Cristo, e se vestem de roupas brancas como se fosse médico de boas palavras, prometendo que vão resolver os problemas; consulta com hora marcada através de secretarias, e pagando uma taxa dizendo que é para obra do Senhor Jesus. O Apóstolo Paulo adverte que não é de admirar, pois até Satanás pode se transformar e parecer um anjo de luz. Assim, é muito natural que os seus servidores se disfarcem em pessoas que fazem o bem. No fim, eles receberão exatamente o que merecem segundo a advertência da Bíblia Sagrada de nosso Senhor Jesus.  Ver: (II Co. 11: 13 -15; II Pd. 2: 1 - 3, 15).

Relativização da Palavra de Deus:

a- A Síndrome de Satanás, no primeiro livro da bíblia, colocou Adão e Eva mediante a uma dúvida: “É assim que Deus disse: não comereis de toda a árvore do jardim?”, primeiro ele afirma que Deus disse. Depois põe em dúvida o que Deus disse, acrescentando uma interrogação. A dúvida foi acolhida. Ver: (Gn. 3: 2).

b- A palavra de Deus foi alterada: Depois que a dúvida foi acolhida, a palavra de Deus pôde ser alterada. A mulher acrescentou à palavra de Deus, algo que ele não dissera: “Nem tocares nela”. Era o principio da Relativização da palavra de Deus. Se alguém altera para mais, também altera para menos ou nega. Ver: (Gn. 3: 3 - 4). “Jfas”.

Os Líderes ambíguos:

Eles se apresentam com máscara, e Síndrome de lúcifer no meio cristão. Praticando augúrios; Promovendo sinais e sintomas na Assembléia dos Santos. Manifestam-se como originais, como pano de fundo para a manifestação do mal. O eixo é satisfazer o seu próprio ego. Isso especialmente acontece nos ambientes religiosos onde há pessoas que se sentem divinamente elevadas. Moralmente formosas perfeitas em conduta, exaltadas no status da fé, insaciáveis em suas ambições religiosas e pretensamente possuidoras de todas as revelações de Deus. Nesses ambientes, a Síndrome tem seu cenário ideal para se apresentar e se expandir sem limites, porque na primeira rebelião; a de Lúcifer, o ambiente era dessa forma. Em relação à Igreja Cristã, possuída por maldade, perversidade e megalomania semelhantes às Igrejas dos períodos negros da História do passado.  Ver: (Ez. 28: 1- 14; Is. 14: 13; II Pd. 2: 1-3, 15).

A crença:

A crença de que não existem apóstolos vivos nos dias de hoje, não tem total base bíblica. Apóstolos é o nome dos homens escolhidos por Jesus Cristo, para serem testemunhas oculares dos acontecimentos de sua vida, depois de Sua ressurreição, e para dar testemunho DELE à humanidade. Ver: (Mt. 10: 2 - 8; At. 1: 21 - 22; I Co. 9: 1 - 2).  “Jfas”.

Os Apóstolos e as escrituras:

a. Os Apóstolos e as Escrituras: O essencial para o entendimento do papel dos apóstolos, é o fato de que o Novo Testamento foi escrito por eles e por seus companheiros mais próximos, sob a inspiração de Deus”. A eles foi dada, pelo Espírito Santo, a habilidade de se lembrarem precisamente das palavras e ensinamentos de Jesus, para que as ensinassem de maneira verbal e escrita. Ver: (At. 1: 7 – 17) .

b. Jesus disse aos seus discípulos: Mais tarde, chamados apóstolos, Isto vos tenho dito, estando ainda convosco; que o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito”.  Ver: (Jo. 14: 25 – 26; At. 1: 1 - 8).

c. Os Apóstolos: E, por causa disso, os apóstolos consideraram explicitamente seus escritos, como sendo o mesmo nível de inspiração e autoridade do Antigo Testamento. Eles tinham consciência que seus escritos também eram as Escrituras inspiradas de Deus. Eis alguns exemplos: para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos”. Ver: (II Pd. 3: 2).

Jesus deixou doze Apóstolos:

a. Jesus deixou doze Apóstolos: E, em virtude de seu ofício apostólico, tinham a autoridade para receber a revelação direta da Palavra de Deus, e escrevê-las para o uso da Igreja. Isso, na verdade, foi historicamente o primeiro critério para que um documento fosse considerado, na Igreja Primitiva, como sendo parte do Novo Testamento.

b. Que dizer os Livros dos Evangelhos:  Os de Marcos e Lucas, do livro de Atos, da epístola aos Hebreus e a epístola de Judas? Marcos, Lucas e Judas, não eram apóstolos, e não se sabe com certeza quem foi o autor da epístola aos Hebreus. Tais livros foram aceitos pela Igreja Primitiva, porque além de outros fatores, seus autores eram companheiros próximos dos apóstolos, e escreveram sob sua supervisão. A evidência bíblica e histórica, é que Lucas escrevia sob a supervisão de Paulo, e Marcos sob a supervisão de Pedro. Judas era irmão de Jesus. A epístola aos Hebreus era considerada por muitos como sendo de autoria de Paulo, e outros a consideraram como autêntica por refletir claramente os ensinamentos dos apóstolos.

O Novo Testamento:

O Novo Testamento menciona três ofícios de liderança na Igreja: apóstolos, presbíteros ou bispos e pastores; os três termos são usados nas Escrituras significando o mesmo ofício, e diáconos. É evidente que as igrejas cristãs têm através dos séculos, instituído padrões diferentes de governo eclesiástico, divergindo quanto ao entendimento mais apropriado do modelo bíblico. Historicamente, entretanto, houve um consenso de que o ofício apostólico não mais existe na Igreja. Ver: (Tt. 1: 5 – 7; At. 20: 17; 28).

O que é apóstolo?

a. O que é Apóstolo: É evidente que apóstolo está em primeiro lugar no corpo de Cristo, pois bem, vocês são o corpo de Cristo e cada um é uma parte desse corpo. Na igreja, Deus pôs tudo no lugar certo: em primeiro lugar os apóstolos; em segundo os profetas; e em terceiro os mestres. Em seguida, pôs os que fazem milagres, depois os que têm dom de curar, ajudar, liderar ou em falar línguas estranhas. Nem todos são apóstolos, profetas ou mestres. Nem todos têm o dom de fazer milagres, curar doenças, falar em línguas estranhas ou explicar o que essas línguas querem dizer. Ver: (I Co. 12: 27 – 30). “Jfas”.

b. O Corpo de Cristo: E, foi Jesus quem deu dons à pessoas, ELE escolheu alguns para serem: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres da igreja. Ele fez isso para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo”. Ver: (Ef. 4: 11 – 12).

c. A palavra apóstolo: Ela vem do grego, e significa enviar, mas não apenas no sentido de mandar, como se manda um objeto, por exemplo. A derivação da palavra Apostellein confere o significado de enviar uma pessoa, sob a autoridade de quem manda, e da responsabilidade de quem vai.

d. O Apóstolo São Paulo: Antes, como um perseguidor dos cristãos, aprovou a morte de Estevão. Saulo, como era chamado, teve uma visão de Jesus, em sua visão Jesus perguntou a ele o porquê de persegui-lo. Saulo ficou cego, e após três dias, se encontrou com Ananias em Damasco. Neste encontro, Ananias confirmou a visão de Jesus, e Saulo pôde ver novamente. Tendo recebido o batismo, Saulo mudou o nome para Paulo, e passou a pregar a palavra de Deus. Paulo só foi chamado de apóstolo, porque teve uma visão de Jesus, confirmada por Ananias. Então, o próprio Jesus o chamou, mesmo sendo em uma visão. Portanto, Apóstolo é aquele que foi enviado por Jesus, para pregar sua palavra. Ver: (At. 8; At. 9).

As considerações de Paulo:

a. As considerações de Paulo: E, Paulo, sob a inspiração do Espírito Santo, nos diz que os apóstolos tiveram um papel definido no plano de Deus, para a edificação de sua Igreja. Ele diz aos Efésios, que os apóstolos e profetas foram o fundamento da Igreja: E, assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Portanto, é evidente que os apóstolos são o sustentáculo da igreja, e ninguém pode alterar. Ver: (Ef. 2: 19 – 20).

b. O Novo Testamento: O fato do Novo Testamento ter sido produzido de uma maneira ou de outra, pelos apóstolos, é de vital importância para o entendimento do apostolado. Os apóstolos foram comissionados diretamente por Jesus, para trazerem suas Palavras inspiradas à Igreja. Ninguém tinha o direito de alegar ter autoridade divina para seus escritos, se esta pessoa não fosse um apóstolo ou um de seus companheiros. Ver: (At. 1: 7 – 8).

c. É Impossível: Jamais na história subseqüente da Igreja, teve o direito de incluir seus escritos nas Escrituras Sagradas, pois o cânon da Bíblia foi completado após a morte do Apóstolo João, que foi o último. Isso por si só indica claramente que, se houvesse apóstolos em qualquer época após o período no Novo Testamento, seus escritos poderiam ser incluídos nas Escrituras, e todos os cristãos estariam obrigados a aceitá-los como sendo a Palavra de Deus. Sendo isso impossível, é impossível que haja apóstolos após o primeiro século, muito menos nos dias de hoje. “Jfas”.

A Preocupação:

Os Apóstolos delegados por Cristo tinham uma preocupação de manter a continuidade dos DOZE, segundo as escrituras de Gênesis a Apocalipse, havia uma contagem do Número Doze, exemplo: doze pedras retiradas na passagem do mar vermelho, doze Tribos de Israel, doze pedras retiradas do rio Jordão, doze portas da Nova Jerusalém, doze fundamentos da cidade Santa que estará os nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro e os doze anjos que estarão guardando a entrada e saída. E, na Nova Aliança, fechando com os doze Apóstolos do Cordeiro, que receberam o legado direto de Cristo. 


a- Em três ocasiões diferentes: E, por se destacarem dos outros em privilégios especiais, as medidas tomadas para preencher o lugar vago no apostolado, indicam que o número dos apóstolos fixados originariamente em doze, devia ser conservado, pelo motivo que este número correspondia ao número das doze tribos de Israel. Havia dois homens, que possuíam as qualidades necessárias para serem eleitos, eram José, chamado Barsabás, que tinha por sobrenome o Justo, e Matias. A sorte caiu sobre este que foi eleito em lugar de Judas; E, a descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste, produziu transformação espiritual nos apóstolos, habilitando-os para a grande obra, para a qual haviam sido chamados para a evangelização do mundo. Paulo foi divinamente escolhido, e chamado para a árdua tarefa de pregar o Evangelho aos reis e gentios. Ver: (At. 1: 15 – 26;Jd.1: 20; Sl. 109: 8; At. 2: 1 – 47; At. 9: 1 – 31; At. 26: 1 - 20).

b- Não andou com Jesus: Enquanto esteve na terra, alcançou as qualidades apostólicas por tê-lo visto depois da sua ressurreição. Ele podia dizer como disse em sua carta aos Coríntios: Não sou eu apóstolo? Não vi eu a Nosso Senhor Jesus Cristo? Todos foram fiéis até a morte, e alguns, pelo menos, senão a maioria selou o seu testemunho de Jesus com o sacrifício de seu próprio sangue. A palavra apóstolo é aplicada em sentido menos restrito no Novo Testamento, a homens que possuíam dons apostólicos. Neste caso está, por exemplo, Barnabé, que foi companheiro de Paulo. Este nome também é aplicado a Jesus. Ver: ( I Co. 9: 11; At. 13: 3; At. 14: 4 – 14; Hb. 3: 1).

c- Apóstolo: Palavra esta significa mais do que mensageiro: a sua significação literal é a de enviado, dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. O apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador. O estudo primário da significação de apóstolo”, com base nos Evangelhos, deve efetuar-se em volta destes três pontos: chamada, educação, missão”. A chamada é o primeiro ato do ministério público de Jesus Cristo com a chamada de Simão e André, Tiago e João, para a Sua companhia, a fim de fazer deles pescadores de homens”. É o próprio Jesus que, para os fins de Sua missão, toma a iniciativa de chamar. A educação, na primeira parte do Evangelho, são os discípulos testemunhas e companheiros de Jesus no Seu ministério público, mas ali se mencionada uma direta instrução do seu Mestre.
Ver: (Mc. 1: 16 – 20; Mc. 4: 10 – 25, 35 – 41; Mc. 6: 7 – 11, 31 – 52;  Mc. 8: 14 – 21).

Conclusão

Segundo exposto acima, em conexão, a bíblia descarta a possibilidade de que possa haver apóstolos após a primeira geração da Igreja no primeiro século. Como conseqüência, certamente não a apóstolos nos dias de hoje. Os apóstolos eram um grupo seleto de testemunhas oculares de Jesus Cristo, comissionados pelo próprio Jesus. Somente eles tinham a autoridade para escrever ou supervisionar a redação das Escrituras. O cânon da Palavra de Deus, estando completo, não pode ser expandido por nenhum documento, e, portanto, não há nenhum apóstolo moderno que tenha tal autoridade. Ao mesmo tempo, nenhuma pessoa que não tenha essa autoridade pode ser considerada um apóstolo. DEUS, não mais confere revelações infalíveis a ninguém. As revelações infalíveis de Deus se encontram exclusivamente no cânon completo das Escrituras. É importante salientar que o ministério dos apóstolos continua na Igreja hoje, não em pessoas que se denominam apóstolos, mas no Novo Testamento. Cada vez que a Palavra de Deus no Novo Testamento é lida e proclamada, o ministério apostólico cumpre o seu papel. Os apóstolos do primeiro século vivem hoje na Igreja através da Palavra nos dada por Deus por intermédio deles. Segundo a Palavra de Deus, Paulo foi o último apóstolo. Os únicos ofícios que permanecem na Igreja, ainda que haja diversos ministérios são os de pastor ou presbítero, ou bispo; e, os três termos significando o mesmo ofício no Novo Testamento e de diácono. É evidente que a Teologia empírica rejeita o bom senso e a Ética moral, pois são duas correntes que se chocam, desta forma entram em sincronia a heresia e a profanação no sagrado”. “Jfas”.

Agradecimentos:

Ao meu querido e amado neto Dr. Carlos Natanael da Rosa, que com seu encorajamento, hábeis muito colaborou na digitação e auxilio de leituras, tornou este trabalho possível.


Consultas:

Bíblia de Estudo Pentecostal - 1997
Bíblia de Estudo Dake.
Bíblia Viva Mundo Cristão - 3º Edição
Dicionário John D. Davis
Pequena Enciclopédia Bíblica - O.S. Boyer
Dicionário Aurélio - 7º Edição
E pesquisas: Site


Bibliografia:


OBS: Este estudo foi elaborado por este servo do Senhor, em Português, Español e Inglês pela infinita graça de Deus. Autor das seguintes apostilas: A Hierarquia dos Anjos; A igreja e o Nepotismo; A mulher pode ser pastora; A nova Jerusalém Celestial; À queda do homem e a providência de Deus; Apostila inglesa; Bíbliologia; Controle Total; Cristão e a Maçonaria; Cristão e o Álcool; Cristão e o Sábado; Dispensação da Graça; Espírito Santo na Igreja; Hinnos y coros Cristiano; Hinos de corais Antigos; Igreja e o Sábado; Liturgia e a Igreja; Manual Pratico do Obreiro; Maratona Bíblia; O ano de Jubileu; O principio; O Cristão e a Mascara; Palestra para Família; Profecias do AT/NT; Teologia da Prosperidade; Teologia de Missão; Vamos nos conhecer nos Céus; Viene Jesús en español; Teologia da Música; A Igreja e o Jejum; A igreja e a Reencarnação; Teologia Apostólica; Teologia do dizimo; 

Dados pessoais:
José Fernandes Alves dos Santos (AD Canoas/RS), Evangelista, conferencista internacional e membro do conselho de Ética pastoral. Seu ministério e chamada são voltados predominantemente para a Educação Cristã, a partir de estudos que abordam: Teologia, Escatologia, Hermenêutica & Exegese Bíblica, Teologia Sistemática e Pedagogia Cristã; Autor de 50 Apostilas Escatológicas.
Experiências:
1) Foi pastor aux; 1°Coord. EBD; 1°Coord. Missão. 2)Fundador da Disciplina de Espanhol na FUNDAPES, Contratado pela Prefeitura Municipal de Canoas/RS. 3) Estagio de Três anos na Biblioteca Publica da Prefeitura de Canoas/RS; E Coord. De Internet; Ex-membro da Diretoria Acadêmica do Departamento de Ação Social - (Unilasalle Canoas).
Educação:
3°Semestre de Letras, 4°Semestre de Teologia (Unilasalle Canoas); Formado em União de Capelania Evangélico (UCEBRAS).
Atualmente:
Militar - Res. Psicólogo Pastoral e Industrial, Capelão Militar Evangélico e membro da UMERGS (União dos Militares Evangélicos/RS), na qual atuo como 1º Secretário e Coordenador da Região Metropolitana de Porto Alegre, fundador e diretor do Departamento de Capelania e Monitor do Curso de Capelania.
Telefones: +55 (51):/98274-7975 (Tim)/99959-7698 (Vivo).

E-mail: fernandesj17@gmail.com  http://fernandezapostilas.blogspot.com.br/